"The only way of catching a train I have ever discovered is to miss the train before." Chesterton (1874 -1936)
Rewind
domingo, 30 de junho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
sempre tu, mãe|
Sempre tu nessa manhã maior de luz e de sossego
E teu sorriso desenhando esperança na face de todos os dias
Sempre tu nessa valsa da vida e do apego
Em que sempre juntos nos querias
Sempre tu nessas horas de tempo que se esquece
E os livros como caminhos em que te sigo
Sempre tu nessa estrada só comigo
Ou numa longa praia que entardece
Sempre tu nessa pele dos abraços e da saudade
E tua coragem rasgando céus mais altos e mais fundos
Sempre mais eu quando estamos juntos
Nessa infinita onda de verdade
Sempre tu no sangue de todos os dias
E tua memória mapa sereno de cada conquista
Sempre as horas mais doces em que querias
Um sonho grande e fundo que persista
E teu sorriso desenhando esperança na face de todos os dias
Sempre tu nessa valsa da vida e do apego
Em que sempre juntos nos querias
Sempre tu nessas horas de tempo que se esquece
E os livros como caminhos em que te sigo
Sempre tu nessa estrada só comigo
Ou numa longa praia que entardece
Sempre tu nessa pele dos abraços e da saudade
E tua coragem rasgando céus mais altos e mais fundos
Sempre mais eu quando estamos juntos
Nessa infinita onda de verdade
Sempre tu no sangue de todos os dias
E tua memória mapa sereno de cada conquista
Sempre as horas mais doces em que querias
Um sonho grande e fundo que persista
RM
segunda-feira, 24 de junho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
bordado|
Bordaste em minha pele um castigo
De te querer com mais vontade que horas
E se acaso tu não lembrada demoras
Sonho acordado contigo
Bordaste em minha pele um sonho em chamas
De te querer com mais força que o mundo
E se acaso sei que rendida me amas
Rasgo no peito um sonho mais fundo
Bordaste em minha pele um grito exaltado
De te querer com mais fome que o mar
E se acaso me sei teu amado
Tudo é vida a começar
De te querer com mais vontade que horas
E se acaso tu não lembrada demoras
Sonho acordado contigo
Bordaste em minha pele um sonho em chamas
De te querer com mais força que o mundo
E se acaso sei que rendida me amas
Rasgo no peito um sonho mais fundo
Bordaste em minha pele um grito exaltado
De te querer com mais fome que o mar
E se acaso me sei teu amado
Tudo é vida a começar
RM
adeus|
Disseram-me adeus os teus olhos
Mas o vento ainda guarda o olhar
Disseram-me adeus os teus olhos
Mas o vento teima em lembrar
Que o adeus dos teus olhos era caminho
Em que no vento me perco para te encontrar
Mas o vento ainda guarda o olhar
Disseram-me adeus os teus olhos
Mas o vento teima em lembrar
Que o adeus dos teus olhos era caminho
Em que no vento me perco para te encontrar
RM
teu nome|
O silêncio é o princípio de teu nome
E tu começas nesse impasse assim suspensa
Em que minha boca pede o ar para erguer no mundo
Uma manhã de luz acesa e imensa
E matar no peito inteira a fome
E tu começas nesse impasse assim suspensa
Em que minha boca pede o ar para erguer no mundo
Uma manhã de luz acesa e imensa
E matar no peito inteira a fome
RM
ainda|
Moras ainda no fundo de meus olhos
E és ainda tu quem vejo nas horas que passam
Teus passos passando por dentro de meu peito
E teus beijos como folhas vivas que se amassam
Moras ainda no fundo de meus olhos
E és ainda tu quem chega na luz da madrugada
Teus dedos agarrando bem fundo cada momento
Numa paisagem funda e intocada
Moras ainda no fundo de meus olhos
E és ainda tu o fim do horizonte e a imensidão
Teus lábios rasgados no perfume das flores
E teu corpo todo inteiro na amplidão
E és ainda tu quem vejo nas horas que passam
Teus passos passando por dentro de meu peito
E teus beijos como folhas vivas que se amassam
Moras ainda no fundo de meus olhos
E és ainda tu quem chega na luz da madrugada
Teus dedos agarrando bem fundo cada momento
Numa paisagem funda e intocada
Moras ainda no fundo de meus olhos
E és ainda tu o fim do horizonte e a imensidão
Teus lábios rasgados no perfume das flores
E teu corpo todo inteiro na amplidão
RM
quarta-feira, 19 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
o teu amor|
O teu amor são ruas que escorregam na cidade
Para que meus passos desaguem em teu ventre
O teu amor é uma Primavera de repente
Chão de sonho e liberdade
O teu amor são noites que demoram devagar
Para que meus beijos morram com a luz
O teu amor é partir para chegar
Um suspiro que seduz
O teu amor é um sol que vai nascendo
Para que meu corpo se demore com o teu
O teu amor é um rio já trazendo
Do teu peito o nome que era o meu
Para que meus passos desaguem em teu ventre
O teu amor é uma Primavera de repente
Chão de sonho e liberdade
O teu amor são noites que demoram devagar
Para que meus beijos morram com a luz
O teu amor é partir para chegar
Um suspiro que seduz
O teu amor é um sol que vai nascendo
Para que meu corpo se demore com o teu
O teu amor é um rio já trazendo
Do teu peito o nome que era o meu
RM
tu|
Sai-te do peito um mar infinito de luz
E tua boca é poema eterno que respira
Sai-te dos olhos um fogo que reluz
E tua imagem é o ar que o mar inspira
Sai-te do corpo uma exclamação intensa
E teu contorno é enseada eterna que sossega
Sai-te da pele uma labareda imensa
E o meu corpo inteiro não te nega
Sai-te do ventre uma valsa acelerada
E teus dedos são ondas de um mar eterno que se ergue
Sai-te da saliva uma jura incendiada
Até que teu corpo enfim sossegue
E tua boca é poema eterno que respira
Sai-te dos olhos um fogo que reluz
E tua imagem é o ar que o mar inspira
Sai-te do corpo uma exclamação intensa
E teu contorno é enseada eterna que sossega
Sai-te da pele uma labareda imensa
E o meu corpo inteiro não te nega
Sai-te do ventre uma valsa acelerada
E teus dedos são ondas de um mar eterno que se ergue
Sai-te da saliva uma jura incendiada
Até que teu corpo enfim sossegue
RM
busco|
Busco nos becos as palavras com que a noite se fez tua amiga
Busco ainda teus beijos e o resto da tua sombra em meus braços
Busco a leveza desse vestido de rapariga
E meu desejo corre a desfazê-lo em pedaços
Busco teu cheiro na pele da noite que adormece
Busco ainda teus olhos e o resto de ti em meu peito
Busco as palavras numa prece
Que resgate do sonho teu corpo perfeito
Busco as lembranças que sem ti não sei o que são
Busco ainda teus dedos e o resto de ti no caminho
Busco bem fundo no coração
O tempo em que não estava sozinho
Busco ainda teus beijos e o resto da tua sombra em meus braços
Busco a leveza desse vestido de rapariga
E meu desejo corre a desfazê-lo em pedaços
Busco teu cheiro na pele da noite que adormece
Busco ainda teus olhos e o resto de ti em meu peito
Busco as palavras numa prece
Que resgate do sonho teu corpo perfeito
Busco as lembranças que sem ti não sei o que são
Busco ainda teus dedos e o resto de ti no caminho
Busco bem fundo no coração
O tempo em que não estava sozinho
RM
beijam-te|
Beijam-te meus lábios com uma fome há muito guardada
Com rima solta e letra improvisada
E dizem nesse passo apressado
Que é teu meu peito e minha voz
Que és tu apenas desejada
Em cada hora mais funda e demorada
Se estamos sós
Com rima solta e letra improvisada
E dizem nesse passo apressado
Que é teu meu peito e minha voz
Que és tu apenas desejada
Em cada hora mais funda e demorada
Se estamos sós
RM
na distância|
Secam-te as palavras na distância
E o que querias eram beijos cravados na pele com a alvorada
Era esse desalinho, essa ânsia
Em linhas de saliva revelada
Secam-te as palavras na distância
E o que querias eram passos dos corpos juntos na estrada
Era esse desatino, essa infância
Nos olhos para sempre demorada
Secam-te as palavras na distância
E o que querias era essa loucura desgarrada
Era esse tudo, essa abundância
No peito para sempre assim bordada
RM
E o que querias eram beijos cravados na pele com a alvorada
Era esse desalinho, essa ânsia
Em linhas de saliva revelada
Secam-te as palavras na distância
E o que querias eram passos dos corpos juntos na estrada
Era esse desatino, essa infância
Nos olhos para sempre demorada
Secam-te as palavras na distância
E o que querias era essa loucura desgarrada
Era esse tudo, essa abundância
No peito para sempre assim bordada
RM
domingo, 16 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
quieto|
Quieto na sombra enquanto te espera
Meu corpo é deserto ávido de loucura
É sombra de vida e grito de fera
E inconsolável criatura
Quieto na sombra se estás ausente
Meu corpo é cinza de beijos adiados
É resto de sonho e voz que mente
Com os dois braços amarrados
Quieto na sombra se vais embora
Meu corpo é céu de pedra e solidão
É planície ajoelhada estrada fora
Procurando na noite a tua mão
RM
Meu corpo é deserto ávido de loucura
É sombra de vida e grito de fera
E inconsolável criatura
Quieto na sombra se estás ausente
Meu corpo é cinza de beijos adiados
É resto de sonho e voz que mente
Com os dois braços amarrados
Quieto na sombra se vais embora
Meu corpo é céu de pedra e solidão
É planície ajoelhada estrada fora
Procurando na noite a tua mão
RM
domingo, 9 de junho de 2013
lume|
Queimo a pele por arder no lume do teu rosto
E querer entrar na manhã imerso no mar do teu peito
Queimo o medo e a dúvida num fogo posto
A arder fundo em teu leito
Queimo o tempo por viver cada coisa que é só tua
E querer levar no bolso o sentimento
Queimo a saudade com a memória dessa rua
Em que colhi da tua boca o alimento
Queimo o peito por bordar na minha pele a tua ausência
E querer seguir de perto a sombra da tua vida
Queimo nos versos a fome com a cadência
Para que só tu me sejas sempre devolvida
E querer entrar na manhã imerso no mar do teu peito
Queimo o medo e a dúvida num fogo posto
A arder fundo em teu leito
Queimo o tempo por viver cada coisa que é só tua
E querer levar no bolso o sentimento
Queimo a saudade com a memória dessa rua
Em que colhi da tua boca o alimento
Queimo o peito por bordar na minha pele a tua ausência
E querer seguir de perto a sombra da tua vida
Queimo nos versos a fome com a cadência
Para que só tu me sejas sempre devolvida
RM
os teus beijos|
Os teus beijos são os passos
Do teu corpo em chama que chega
É um dilúvio que chove em meus braços
Quando tua boca não me nega
O teu peito traz um galope apressado
Da vida que não chega para queimar o desejo
Traz esse grito fundo e desalmado
Que se ouve em cada beijo
Os teus olhos trazem da noite a fantasia
Da cidade que ainda dorme a sonhar
Trazem das ruas o segredo antes do dia
Ainda a tempo de te amar
A tua pele traz do sonho a altitude
E a luz das vielas já serenas
Traz promessas de sol e longitude
E de saudades amenas
Do teu corpo em chama que chega
É um dilúvio que chove em meus braços
Quando tua boca não me nega
O teu peito traz um galope apressado
Da vida que não chega para queimar o desejo
Traz esse grito fundo e desalmado
Que se ouve em cada beijo
Os teus olhos trazem da noite a fantasia
Da cidade que ainda dorme a sonhar
Trazem das ruas o segredo antes do dia
Ainda a tempo de te amar
A tua pele traz do sonho a altitude
E a luz das vielas já serenas
Traz promessas de sol e longitude
E de saudades amenas
RM
depois de ti|
O ar com que demoro teu nome no peito
Traz o perfume do teu corpo quando passas
É fogo, é céu, é um mais que perfeito
Sonho que tu traças
A sombra do teu corpo ausente
É saudade bordada na luz que te chama
É fome e sede de quem na carne te ama
É noite caída escura de repente
A paz que me fica dos beijos que te dei
É mar infinito e praia de cal deserta
É manhã doce numa janela aberta
Nas ruas da tua pele onde passei
RM
Traz o perfume do teu corpo quando passas
É fogo, é céu, é um mais que perfeito
Sonho que tu traças
A sombra do teu corpo ausente
É saudade bordada na luz que te chama
É fome e sede de quem na carne te ama
É noite caída escura de repente
A paz que me fica dos beijos que te dei
É mar infinito e praia de cal deserta
É manhã doce numa janela aberta
Nas ruas da tua pele onde passei
RM
quarta-feira, 5 de junho de 2013
avó|
Avó,
Quero que meu corpo te segure por perto
E que as horas se adiem esquecidas de nós
Quero as noites doces em que estamos sós
De coração entreaberto
Quero teu sorriso eterno no meu olhar
E o azul dos teus olhos na luz de todos os dias
Quero teu colo para poder caminhar
E sorrir como querias
Quero um tempo sem tempo onde sejamos
Do tamanho da promessa que nos uniu
Viver o que juntos ansiamos
Como uma Primavera que floriu
Quero que meu corpo te segure por perto
E que as horas se adiem esquecidas de nós
Quero as noites doces em que estamos sós
De coração entreaberto
Quero teu sorriso eterno no meu olhar
E o azul dos teus olhos na luz de todos os dias
Quero teu colo para poder caminhar
E sorrir como querias
Quero um tempo sem tempo onde sejamos
Do tamanho da promessa que nos uniu
Viver o que juntos ansiamos
Como uma Primavera que floriu
RM
contigo|
É com teus beijos que as horas param
E tudo é um rumor de lábios que se sentem
É com tua boca na minha que as palavras já não mentem
E vive a cinza de dois corpos que se amaram
É com teus dedos que se desatam os desejos
E tudo é uma ceara de fogo que se acende
É o teu corpo inteiro que se estende
Com a pólvora intensa de meus beijos
É com teu reflexo que a vida se suspende
E tudo é uma alameda de silêncio em que existes
É o teu olhar de infinito que me prende
Na noite funda em que persistes
E tudo é um rumor de lábios que se sentem
É com tua boca na minha que as palavras já não mentem
E vive a cinza de dois corpos que se amaram
É com teus dedos que se desatam os desejos
E tudo é uma ceara de fogo que se acende
É o teu corpo inteiro que se estende
Com a pólvora intensa de meus beijos
É com teu reflexo que a vida se suspende
E tudo é uma alameda de silêncio em que existes
É o teu olhar de infinito que me prende
Na noite funda em que persistes
RM
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Subscrever:
Mensagens (Atom)