E tua boca é poema eterno que respira
Sai-te dos olhos um fogo que reluz
E tua imagem é o ar que o mar inspira
Sai-te do corpo uma exclamação intensa
E teu contorno é enseada eterna que sossega
Sai-te da pele uma labareda imensa
E o meu corpo inteiro não te nega
Sai-te do ventre uma valsa acelerada
E teus dedos são ondas de um mar eterno que se ergue
Sai-te da saliva uma jura incendiada
Até que teu corpo enfim sossegue
RM
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