Suave, subtil como que passa
Em flor descendo sobre a tez
E do colo da noite morna que finda
Tudo se expande, se cala e se emudece
E tudo parece ainda
Um doce sono que enternece
Corre-te o vento no cabelo
E nossos corpos ardendo se engrandecem
Os dedos que se tocam com desvelo
E as dúvidas inteiras esmorecem
Não há pudor naquilo que te faço
E tudo é uma ternura em brasa que aumenta
É uma partilha generosa e ciumenta
Uma rendição, um grito e um abraço.
RM
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