Lembra-te de mim. Lembra-me nas palavras doces, no cheiro da memória que renasce quando a chamas. Lembra-me no que mais ninguém viu e foi teu. Lembra os sítios que foram nossos. E todos os dias que foram nossos só porque os sonhamos em conjunto. Mesmo que, agora, não os venhamos a viver. Viverei sempre aí. Sempre. Com a tua medida nos meus braços. E continuarei a dar a tua voz ao meu sonho de ti. Falarei sempre. Porque do outro lado do abismo pode ser que precises dela.
Chama. Chama, que eu vou.
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