Rewind

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Grimus de Salman Rushdie

Sou um fã confesso dos livros de Rushdie. E eis que descobri a recente reedição deste que é o primeiro dos seus romances publicado em 1975. É uma mescla de ficção científica e de fantasia que conta a história de Águia Esvoaçante, um índio que se torna imortal depois de beber um líquido mágico. Depois disto, a nossa personagem passa 777 anos, 7 meses e 7 dias em busca da sua irmã imortal, Cão de Caça até que cai num buraco no Mar Mediterrâneo. Depois disto chega à mítica ilha de Calf onde aqueles que, cansados do Mundo, vivem a sua imortalidade sobre uma autoridade secreta e poderosa.
É na busca desta autoridade secreta e por pensar ser assim que encontará a sua irmã que a nossa personagem parte na aventura de subir a motanha de Calf até encontrar Grimus e acabar com o Efeito. Ao encontrar o responsável pelo domínio oculto da ilha, Águia Esvoaçante descobre parte da sua humanidade. É no significado mais profundo que se pode retirar desta saga que reside a magia deste livro. Um livro recheado de profundas reflexões sobre a vida e o seu sentido e uma fabulosa adaptação baseada no poema Sufi do século XII.

Salman Rushdie começou aqui o caminho que o levou até "Os Filhos da Meia Noite", "Fúria", "Shalimar, o Palhaço" - obras que devorei num ápice e que o tornaram num desses autores de eleição que garantem a priori umas horas muito bem passadas.

Sem comentários: