Em que o mar me afoga e o céu é nau perdida na espuma
De um prado deserto de um corpo que não vem
As horas em que não vens são um exílio
Em que as flores se adiam e as palavras se perdem no silêncio
De um chão deserto de um corpo que não vem
As horas em que não vens são um exílio
Em que os dias não são vida e os espelhos não trazem no rosto
A graça do sorriso que fazes quando passas
E tudo são poemas enterrados na pele com que te espero
Trazendo na boca o desejo para rimar
RM
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