E a primeira palavra seja sede
E eu possa matá-la na seiva dos beijos que me dás
O silêncio cala-se até que cheguem teus dedos
E a primeira palavra seja fome
E eu possa matá-la nas carícias que o teu corpo me traz
O silêncio cala-se até que cheguem teus olhos
E a primeira palavra seja saudade
E eu possa matá-la nos segredos que a tua pele desfaz
O silêncio cala-se até que a palavra seja nossa
E tudo o que nos diga seja essa ausência de mundo
Em que as coisas persistem sem nome e sem medida
RM
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