Rewind

sábado, 11 de janeiro de 2014

a ti|

É na manhã que se ergue como um vento 
Que ainda sinto de ti o corpo quente
Sinto na carne o lume do momento
Em que quis amar-te eternamente

É no silêncio da manhã que se demora
Que te deixo na pele rimas de lume
É por ti que conto cada hora
Na ausência procurando teu perfume

É no mais alto das estrelas que te vejo
Com teu corpo tendo a graça de mil aves
É com meu sangue inteiro que desejo
Morrer nos beijos doces e suaves

É por ti que na noite me procuro
E nas flores da janela dos teus olhos eu me sei
É por ti que no pó da terra me aventuro
A inventar de novo o que sonhei

RM



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