e deixá-lo arder, devagar, na minha boca
afogar-me inteiro no mar dos teus desejos
e acordar na areia fina da tua pele enquanto dormes
dançar contigo sobre todos os abismos
e deixar que as feridas sejam pó no vento que passa
ensinar aos teus olhos que o infinito se abre no meu peito
e descobrir amor em todas as sombras do teu nome
agarrar-te enquanto sei que sorris com a pele tremendo
e desejar que todas as horas se levantem deste chão
enlaçar os dedos na promessa que o meu sangue te deixou
e começar de novo a escrever teu nome no silêncio
RM
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