o vento corre como se fosse menino
e a liberdade é um grito que pede um regresso
ainda ouço os teus passos dentro do escuro
e ainda as paredes dormem e podes passar
a tua mão a pegar na minha para irmos juntos
os meus dedos gritam o teu nome e arde a tua ausência
dentro da noite, por entre as sombras, o orvalho acende-te o caminho
e hás de vir porque se não apagaram ainda as estrelas
ainda me debruço na janela de uma conversa que ficou suspensa
o meu abraço é o mais alto voo na tarde que se abre
e é quando o horizonte se deita que a luz da manhã podes ser tu
RM
Sem comentários:
Enviar um comentário