Em que o perfume do tempo se demora
Em tudo vive a promessa que fizera
De nunca querer ir embora
Há sonhos que dançam na luz do que vivemos
E um abrigo nasce sempre na pele do teu abraço
Haverá infinito no caminho que faremos
Se é a ti que eu levo a cada passo
Que solidão na madrugada romperemos
Para juntos inventarmos um regresso
Que diálogo feliz retomaremos
Em que a verdade é tudo o que confesso
Há em mim alegria ao fim de cada dia
Por dormir sob o tecto de luz que tu seguras
No rosto de cada manhã que principia
És sempre tu, inteira, que perduras
RM
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