Por-lhe por cima a mordaça do corpo
Que acabam esquecidas
As palavras que a dizem
Chegamos a querer na verdade
Que ela se esqueça de nós
Que se esqueça de doer
Na noite triste em que nos achamos sós
E quando nos sai do peito nas lágrimas que correm
A vertigem calada da tristeza
Tudo o que pedimos são uns braços abertos
O abrigo seguro da certeza.
Ricardo Pinto Mesquita
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