Ninguém lembra dores e pecados
E por andarem caladas assim
Finge-lhes o Mundo a paz desejada
Enche-lhes o vazio de um passado
Com alegrias que já não há
E se falam essas almas
É uma voz que se não ouve
É um grito surdo que morre
Debaixo da voz
Que vem e nos lembra
Que estamos perdidos
Que estamos sós.
Ricardo Pinto Mesquita
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