E no silêncio em que te escondes, a nudez do teu olhar
Eram medos tudo o que o teu corpo despia
Era tudo fome nessa forma de amar
Nos teus dedos, a pontuação assustada da vida
E no escuro da noite, vou morar-te a solidão
Tudo é uma valsa doce e repetida
Em que, sorrindo, te dou a mão
Nos teus dedos, todas as cartas inventadas
E no colo de um abraço, vou roubar-te os segredos
Tudo é a memória dos beijos que me davas
Em que o amor era o antídoto dos medos
RM
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