Para beber da Primavera que murchou na tua ausência
Eis que os pássaros partem na saudade vazia do cais
E no rosto das coisas apenas a sombra é permanência
E os pássaros não vêm mais
E tudo é uma valsa lenta de passado e penitência
E se os pássaros não vêm mais
É porque o céu sem ti é como ter do sonho somente a aparência
RM
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