Como uma janela esperando a luz para se abrir
Há um verso incompleto no sangue dos meus lábios
Que só nos teus aprendem a doçura de sorrir
Há um verso incompleto no tempo que morre sem te abraçar
Como uma estrada vazia em que te perdesse
Há um verso incompleto no sangue cego das veias
Como a pele morta das carícias que te fizesse
Há um verso incompleto no voo distante do vento
Como uma varanda despida num Inverno infinito
Há um verso incompleto no exílio forçado das flores
Que morrem, como eu, na ânsia do que havia para ser dito
RM
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