E todo o infinito morre no vidro frente ao mar
Procuro nas palavras que disseste
A promessa que não podia acabar
Procuro o que podia dizer-te em palavras que não existem
E emendar a finitude com o beijo sereno do amor
Procuro em cada uma das coisas que persistem
A vida como um mar de luz com seu rumor
Procuro por detrás da sombra da distância
O jardim perfumado onde dormias
Procuro como uma criança solta na infância
Cada uma das loucuras que fazias
Procuro por nós no fundo do medo e do vazio
E encontro-me no teu corpo enlaçado
Procuro por ti como um rio
Que ao mar chegasse, enfim, já libertado
RM
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