E desatar a linha do horizonte enquanto brilha
Vem e sê da fome o longe que te peço
E demora no fogo do sangue que fervilha
Vem comigo morrer mil vezes antes da morte
E acordar de novo no canto da luz que se levanta
Vem comigo desenhar na areia um novo norte
E ser do tamanho do silêncio que se espanta
Vem comigo ser mil vezes destruída
E acordar da terra nas flores que se desnudam
Vem comigo dizer do amor a rima proibida
E ser o chão das coisas que não mudam
RM
Sem comentários:
Enviar um comentário