Em que a palavra volta a morar nas ruas
E as cidades são, de novo, catedrais do sonho
Com gritos soltos no caminho
Comam a terra de um país livre
Em que o Homem volta a habitar os corpos
E os dias são, de novo, searas férteis
Com vozes vivas no caminho
Comam a terra de um país livre
Em que a noite já não traz sombras nas esquinas
E todas as alegrias são fundas e repentinas
Comam a terra de um país livre
E na verdade nua e incontida
É o mar que volta para beijar
A terra prometida
RM
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