Vale fundo dos teus braços em que o silêncio dorme
E teu nome chega com a manhã
Depois do perigo há o amor
Maré furiosa dos teus beijos em que o sangue se evapora
E teu cheiro chega nas flores
Depois do perigo há o amor
Seara de fogo do teu peito em que o horizonte se agiganta
E tua boca chega com o vento
Depois do perigo há o amor
Praia roubada do teu corpo em que o nevoeiro sobe devagar
E teu sabor chega com a espuma
Depois do perigo há o amor
E tuas mãos são o vaso prometido
Em que o orvalho da manhã irá dormir
Ventre infinito e doçura eterna
Caminho sereno em que chegas a sorrir
RM
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