É o tempo de todos os silêncios
De todos os esquissos imperfeitos do amor
O teu corpo
É a justa medida de todos sonhos
Desse conforto na alma de ir medindo a vida
Com o calor das pontas dos dedos
E o brilho do olhar
O teu corpo
É essa rima imperfeita
Do bater de dois corações
Que esperam rindo para a noite que chega
Que a manhã traga mais beijos
Para se darem numa boca húmida
Enquanto na rua as pessoas passam
Os carros rosnam furiosos
O céu se indispõe
E nada disso importa
Se não o silêncio do teu corpo
No princípio de todas as horas.
RM
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