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Encontrando-se exilado em Itália por motivos políticos, Pablo desenvolve por Mário um enorme afecto. É, aliás, o escritor que o acompanha no seu amor por Beatrice Russo. Uma trama plena de momentos verdadeiramente profundos onde o humor, o amor e a amizade tecem uma história inesquecível. Recheado de diálogos muito ricos; de um lirismo e intensidade muito próprios este é um daqueles filmes que são um testemunho - um testemunho desse reduto de raridade e beleza que dificilmente se encontram.
Curioso é pensar que o actor e argumentista Massimo Troisi (Mario Ruoppolo) morreu, de crise cardíaca, apenas doze horas após a conclusão das filmagens. Dele fica um papel brilhante, merecedor do Óscar para melhor actor, em 1994. E a certeza de que as coisas maiores do que nós, essas, nunca morrem.
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