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Em 1981, Bobby Sands, activista do IRA, depois de ter sido condenado a 14 anos de prisão por posse de armas, inicia uma greve de fome com o objectivo de reclamar melhores condições para todos os prisioneiros do IRA; resgatar, no fundo, a dignidade humana no estabelecimento pertubardor em que se encontra.
Este filme de Steve McQueen, dotado de uma enorme violência visual e uma profunda carga simbólica, descreve o crescendo dramático do protesto. Descreve o primitivismo a que o drama faz chegar e sufoca muitas vezes pela crueza e realismo.
O corpo pode ser, em muitas situações, o único veículo desse grito desesperado que se pretende fazer ouvir. E é disso que precisamente "Hunger" vem falar. Do corpo como veículo da mensagem que vale acima dele. E que só se ouve muitas vezes quando calamos a nossa voz.
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