Rewind

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Esperança

Tenho um mar de esperança no peito
Uma esperança que não confesso
E não conto nem navego
Que trago assim embrulhada no silêncio
Mas sinto-lhe os passos
Sinto-a a querer existir
Já amanhã fora de mim
Tenho um mar de esperança no peito
Mas dói-me o medo de que não chegue a ser minha
Que a maré me não traga da névoa
A luz do teu farol
O abrigo dos teus braços
Há no meu mar de esperança
Um regato de medo
Com passos de gigante
O medo de que não venhas na corrente
O medo de que o que venha
Seja a corrente que te levou de mim

Ricardo Pinto Mesquita

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